Este livro reúne um conjunto inédito de textos científicos e de opinião sobre as principais dimensões, problemas e perspetivas da "economia marítima portuguesa" nos seus contextos local, nacional e global.
Edição resultante do colóquio que teve lugar na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra no dia 3 de Março de 2006 - iniciativa que, por sua vez, foi parte do programa da semana cultural da mesma Universidade, dedicado ao tema "De Mar a Mar" -, o presente volume exibe um título ostensivamente afirmativo, de enfática conclusão da jornada de debate de que os seus dezasseis textos compõem uma memória escrita.
Contém os artigos:
Geopolítica dos recursos haliêuticos e cooperação internacional / Mário Ruivo. - p. 19-31
Política canadiana para as pescas: questões de ambiente e governação / Kymberley Purchase. - p.33-44
Regulação pública e apropriação privada em direito do mar / José Manuel Pureza. - p. 45-50
Para uma abordagem bio-socio-económica dos recursos renováveis marinhos / Rui M. E. Junqueira Lopes. - p. 53-63
Rasgos y estratégias del sector pesquero galego / Fernando González Laxe. - p. 65-94
Quanto vale o mar na economia portuguesa? / Nuno Valério. - p. 95-112
O porto de Aveiro e o transporte marítimo internacional / José Luís Cacho. - p. 113-122
Seguros marítimos em Portugal: a Mútua dos Pescadores: breve história de uma seguradora especializada / Jerónimo Teixeira. - p. 123-138
A pesca longínqua portuguesa: presente e futuros / Aníbal Paião. - p. 139-154
Cultivar o mar: a aquicultura em Portugal / José Fernando Gonçaves. - p. 155-170
Portugal e o mar: significações culturais e discursos identitários / Elsa Peralta. - p. 173-184
Faina maior / fotografias de Aníbal Lemos
Inscrever em título de livro a expressão A Economia Marítima Existe pode parecer uma proclamação desnecessária, excessiva, talvez insólita. Todavia, aos atores da economia marítima portuguesa e aos próprios cientistas que participaram no colóquio onde se pôs a pergunta "A Economia Marítima (ainda) existe?", uma resposta claramente afirmativa se denunciou como conclusão e até como ideia de urgente declaração pública.
